Rede Social LinkedIn é bloqueada na China
Preocupado em evitar manifestações inspiradas na revolta árabe, o governo chinês bloqueou na internet o acesso à rede social LinkedIn após nova convocação para protestos, agora semanais.
A ação é parte de um cerco oficial maior iniciado nas últimas semanas, à medida que os protestos se alastravam por países árabes.
Aparentemente, a maior preocupação no momento é evitar qualquer propagação da convocação de protestos como o do último domingo em 13 cidades chinesas. O resultado foi um fracasso, com pequenas concentrações apenas em Pequim e Xangai.
Terça-feira, uma nova convocação apareceu no popular site boxun.com, escrito em mandarim, mas baseado nos EUA, exortando a população a ir todos os domingos às 14 horas nos mesmos locais marcados para o último fim de semana.O texto defende mais independência do Judiciário, combate à corrupção e abertura política.
Em reação, o governo endureceu nos últimos dias o tratamento dos ativistas políticos. Grupos de direitos humanos afirmam que cerca de cem críticos do governo estão em prisão domiciliar ou foram levados pela polícia.
Porta-vozes do governo chinês têm demonstrado publicamente preocupação com o risco de protestos. Em entrevista nesta semana, Chen Jiping, dirigente do Partido Comunista, disse que a China enfrenta um difícil momento interno por causa de “forças hostis ocidentais’’.
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